segunda-feira, 6 de maio de 2013
Jovem mata mãe após ser impedido de jogar Call of Duty
São Paulo - Um garoto de 14 anos está sendo julgado nesta semana por assassinar sua mãe com um rifle calibre 22. Um castigo imposto pela vítima, impossibilitando que o filho jogasse um game da franquia Call of Duty, teria sido a razão do crime. De acordo com o site Destructoid, Noah Crooks, que morava com sua família no estado de Iowa, nos Estados Unidos, teria passado por um surto de raiva em março de 2012 após ser impedido por três horas de jogar o famoso game de tiro em primeira pessoa. A princípio, o criminoso tentou estuprar Gretchen Crooks, e por fim, disparou mais de 20 tiros na vítima.
"Eu não estou brincando. Ela está morta. Estou assustado. Eu matei minha mãe com meu .22. Eu não sei o que fiz", disse Noah confuso durante confissão por telefone à polícia logo após o crime. "Eu me sinto louco e eu não sou. Eu acho que tenho alguma forma de déficit de atenção."
Ele continuou: "Eu tentei estuprar ela, mas não consegui fazê-lo. Quem tenta estuprar a própria mãe? Minha vida está acabada agora."
De acordo com a confissão de Crooks, o game teria sido proibido pela mãe após a descoberta de uma série de notas ruins na escola. A punição teria gerado um ataque de pânico no garoto, que atirou diversas vezes em sua mãe. Gretchen foi encontrada seminua.
Além de ligar para a polícia para confessar o crime, Noah também enviou uma mensagem de texto para seu pai dizendo que tinha matado Gretchen "acidentalmente". Pensando que era uma brincadeira, o pai respondeu de forma jocosa pedindo que ela fosse "atirada no mato".
Segundo o pai de Noah, as brigas entre seu filho e Gretchen eram frequentes, mas isso não impedia que eles jogassem games juntos algumas vezes. Noah chegou a comentar com o pai que queria matar Gretchen, mas a fala não foi levada a sério na ocasião.
Noah tinha sido presenteado com a arma aos 11 anos pela própria mãe.
A defesa de Noah começou a ouvir testemunhas nesta sexta-feira (3) e pleiteará que Noah teve um "acesso de raiva" que impossibilitou que ele controlasse a si mesmo. Uma psicóloga também tentará identificar se ele realmente possui algum distúrbio mental.
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