quinta-feira, 22 de maio de 2014

Curió # 13 – Alô, Alô W o Brasil!

Jacarezinho! Avião...” Fala aí, amigos biscoiteiros! Aqui é seu amigo Rodrigo Joker, recém-chegado de umas férias merecidas e que inspirou o tema deste mês! Os games que tanto amamos nos levam a lugares incríveis, às vezes mágicos, alguns sombrios, outros reais e bem conhecidos! Mas e nosso país? Como nosso Brasil é representando dentro do universo gamer? A Copa do Mundo está chegando, e fica a pergunta: somos bem representados?





Claro que não vou abordar todos, e não vou apenas citá-los, a idéia é conhecer um pouquinho e mostrar as referências ao Brasil, ok? E vamos começar falando dele, que talvez seja uma das representatividades mais conhecidas e antigas do Brasil: Blanka, um dos lutadores da série Street Fighter! Mas você sabia que ele não nasceu no Brasil? Ele nasceu no Taiwan! Blanka se chamava Carlos, ou Jimmy no Japão (É eu sei, nenhum desses nomes são de Taiwan, mas era o nome dele). Quando menino, ao fazer uma viajem para a Europa com sua mãe, o avião em que estavam foi atacado pela Shadaloo, a máfia da série. O avião foi abatido, mas ele sobreviveu e passou a viver na selva com os outros animais, tendo adquirido seu estilo “selvagem” daí. Sua capacidade de emitir choques elétricos foi aprendida observando um peixe elétrico da Amazônia chamado Poraquê.




Momento “Drops”: Poraquê é tupi-guarani e significa "o que faz dormir" ou "o que entorpece".

Embora não tenha nascido na Brasil, como viveu toda sua vida aqui, é ele que representa nosso país tanto no game, quanto na série baseada no jogo. Apesar de “selvagem”, Blanka tem um bom coração e sua trajetória o leva ao reencontro emocionante com sua mãe. Os cenários de luta de Blanka representam a Amazônia. Eu particularmente nunca me identifiquei com eles, mas estão lá!



 Até as cobras brasileiras gostam de assistir luta de rua!

Momento “Drops”: Em Street Fighter 2 o cenário representa um ponto aleatório da Bacia do Rio Amazonas e em Street Fighter Alpha 3 uma Ramificação do Rio Madeira, que faz parte da Bacia.


Reencontro emocionante!


Outro game famoso que tem uma fase no Rio de Janeiro (“O Rio de Janeiro continua lindo...”) é Drive 2! Lançado em novembro de 2013 e desenvolvido pela Reflections Interactive, o game continua a história de Tanner, um policial disfarçado em busca de criminosos barra pesada! Aqui ele ganha um parceiro, Tobias Jones, e vão em busca de Pinky Lenny, um perigoso mafioso que era o braço-direito de Solomon Caine, mas o traiu e se uniu a Álvaro Vasquez, brasileiro e chefe de uma gangue no Rio de Janeiro. Tanner e seu parceiro se unem a Caine para procurá-lo. Caine o quer por motivos pessoais e Tanner, claro, para prendê-lo.


De braços abertos!


Apesar de não ter feito o sucesso do antecessor, era legal ficar procurando referências conhecidas no cenário. Os sites especializados apontam que o fracasso de Drive 2 foi a pressa! O prazo foi curto para desenvolver um jogo satisfatório e por isso algumas coisas deixaram a desejar. A possibilidade de sair do carro e explorar o cenário ou mesmo cumprir missões a pé foi o chamariz do game. No cenário do Rio era possível ver a praia, o Corcovado, o Cristo e segundo diz o site Criticalhits, macacos nos árvores, coisa que sinceramente, eu nunca prestei atenção quando joguei! Estereótipo? No mínimo polêmico...


Macacos me mordam!


E por falar em polêmica, não posso deixar de citar Call of Duty: Modern Warfare 2. Uma das fases também se passa no Rio, e espanta pelo realismo! Seu grupo desembarca na cidade maravilhosa para uma investigação, mas a fase progride para uma favela, e morro acima é tiro para todo lado! 


"Não vai subir ninguém! Não via subir ninguém!"


O Game é uma continuação direta de Call of Duty 4: Modern Warfare (Claro né, Joker! Kkkk), se passando cinco anos depois dos eventos dele, e o sexto da franquia. O modo campanha é dividido entre o grupo contra terrorista Task Force 141, que tem a missão de eliminar o ultranacionalista Vladimir Makarov, e uma tropa de Rangers  com a tarefa de defender os E.U.A. de uma invasão russa. Entre os cenários, além do Rio, estão Afeganistão, Sibéria e Washington D.C. Modern Warfare 2 foi muito bem recebido pela crítica e seu multiplayer elogiado. 




Mas será que só o Rio de Janeiro serve de cenário para a maioria desses jogos? Bom, São Paulo (“Ê ê ê êêêêê São Paulo, ê São Paulo, São Paulo da garoa, São Paulo que terra boa!” Curió Musical esse...Kkkk) é o cenário do recente Max Payne 3. O game foi desenvolvido pela Rockystar, então dispensa apresentações. O autor principal de Max Payne 3 é Dan Houser, que também foi o escritor da maioria dos jogos da franquia GTA e de Red Dead Redemption. Precisa mais?




Max Payne, agora mais velho, se muda para São Paulo em busca de uma vida nova. Aposentado da polícia americana, ele trabalha como segurança particular da família de um empresário e é tentando protege-los que ele vai voltar a se envolver em crimes e perseguições, de altos prédios até favelas paulistas! Max Payne 3 também foi muito bem recebido pela crítica especializada. No site Metacritic a versão para PS3 chegou a pontuação de 90%! A cidade de São Paulo por sua vez, também foi bem representada com placas, vozes e até palavrões em português, a maioria sem sotaque estranho!



Piratininga tem aeroporto? 
Ou vai ganhar um para a Copa? Não! Espera... 


Com a Copa às portas, não posso deixar de falar do game oficial “Copa do Mundo Fifa Brasil 2014" que traz um futebol mais simples, rápido e focado nos jogadores casuais, que geralmente querem jogar influenciados pelo hippie do evento. 




O game traz 203 seleções de todo o mundo, incluindo as 32 da competição, 7.469 jogadores, 19 treinadores licenciados e 21 novos estádios, incluindo os nossos 12 tão polêmicos, lá pelo menos, todos acabados a tempo! Áudio em português com a narração na voz de Tiago Leifert, e os comentários de Caio Ribeiro.




Pesquisando material, me surpreendi, não há uma infinidade de jogos, mas temos alguns. O site Techtudo publicou uma lista com cinco jogos, alguns dos que citei aqui e outros novos, afirmando inclusive, vejam vocês, que o game The Legend of Zelda: Majora’s Mask do Nintendo 64 foi inspirado na cultura local da Ilha do Marajó, Pará! (“Cavalo mando agora eu vou te ensinar! Isso e muito mais você só vai encontrar no Pará...”) Então, quem tiver o interesse em descobrir mais, há muito que pesquisar!

E você? Tem visto muito o Brasil pelos games que tem jogado? Conta pra gente! Por hora é isso, biscoiteiros! Espero que tenham curtido. O Curió é um canal aberto, portanto envie sugestões, críticas, idéias de temas e comentários! Valeu e até a próxima!


*Por Rodrigo Joker

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